DOMINGOS VAZ CHAVES, nasceu a 3 de Agosto do ano de 1954, na freguesia de Gralhas, concelho de Montalegre. Ali viveu com os seus avós maternos até aos 7 anos de idade. É filho de José Fernandes Chaves e de Teresa Vaz Chaves, neto paterno de José Fernandes Chaves e de Maria Dias e materno, de Domingos Vaz e de Maria da Glória Gonçalves Carneiro, todos naturais da dita freguesia de Gralhas, do concelho de Montalegre.

Na sua aldeia, iniciou a instrução primária, tendo rumado a Lisboa, onde actualmente vive, quando frequentava a 2.ª classe do ensino primário.  Em 1965, após concluir a 4.ª classe e efectuado o então necessário e obrigatório exame de admissão para acesso ao ensino secundário, inicíou os seus estudos no extinto Liceu Nacional de Gil Vicente, também em Lisboa. Passados três anos, em 1 de Agosto de 1968 inicia-se no mundo do trabalho no sector privado, e em 19 de Outubro de 1981, ingressou na Policia de Segurança Pública, a qual surgiu no seu percurso, através de um concurso público. Após a respectiva candidatura e a prestação das necessárias provas, deu entrada na Escola Prática de Policia, tendo frequentado o Curso de Formação de Agentes na cidade de Torres Novas.

 
Concluído o mesmo, é colocado em Lisboa, local onde permanece até Outubro de 1985, data em que regressa à Escola Prática de Policia, para frequentar um curso de promoção a chefe. Após frequência do mesmo com aproveitamento, regressa de novo a Lisboa, onde volta a ser colocado. A partir daí reíniciou os seus estudos e em 1989 concluíu o 12.º ano no Liceu D. Pedro V. Após a realização da PGA - Prova Geral de Acesso ainda no ano de 1989, que concluíu co 19,2 valores, entra na Faculdade de Direito de Lisboa, onde frequentou o respectivo curso. 
 
Sindicalista desde os tempos do Estado Novo, foi ainda um dos principais activistas da causa sindical na PSP, e enquanto co-fundador, ainda na clandestinidade, da primeira Associação na Instituição – a ASPP-Associação Sócio Profissional da Policia -, foi um dos principais intérpretes e impulsionadores da chamada “Batalha de Lisboa”, revolta ocorrida em 21 de Abril de 1989, que colocou Policias contra Policias no Terreiro do Paço e que levou à demissão do então Ministro da Administração Interna, Silveira Godinho, do Governo de Cavaco Silva.
 
Em Novembro de 1996, através de sufrágio directo, foi eleito para vogal do Conselho Superior de Justiça e em 1999 em Bruxelas, fez a denúncia no Parlamento Europeu, junto da Comissão Parlamentar de Direitos Liberdades e Garantias, da violação de direitos sindicais e constitucionais por parte do Governo português.
Paralelamente à sua actividade, leccionou na Universidade Lusiada de Lisboa, tendo nos últimos anos dedicado algum do seu tempo à escrita, das quais se destacam, História da Policia em Portugal-Formas de Justiça e Policiamento; Moralidade e Ética Policial; Estórias e Combates de uma Vida; Humberto Delgado – Um Crime sem Castigo; A Desertificação nas Terras de Barroso; O Sagrado no Imaginário Barrosão; Direitos Fundamentais e dos Cidadãos; Raios e Coriscos; Gralhas-Minha Terra Minha Gente; Terras de Barroso-Origens e Caracteristicas de uma Região; e Aldeia de Gralhas - Terra de Gente Dura.
Conta ainda no seu curriculo, com várias condecorações, tais como, 1 medalha 1 estrela, 1 medalha 2 estrelas, 1 medalha 3 estrelas, 1 medalha de bronze, 1 medalha de prata, uma medalha de ouro, e 7 louvores.